quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Acordo,
desacordo entre ir e vir;
vir de ontens,
ir para novos-velhos amanhãs...
E a manhã escorre entre meus olhos e dedos
 Porquanto tudo é mudo,
e cinza
e sombra
e espelho sem imagens refletidas;
dispo-me de ilusões:
manhãs de sol,
noites de lua,
romances,
palavras lindas
lidas de um poeta feio
e agarro a noite escondida,
tranco-a dentro do meu espaço-quarto
para fazer por fora 
aquilo que já esta
e é por dentro...
Então adormeço,
durmo
e não mais me ouço...
...Assim,
meus lábios enfim podem sorrir...
Luiz Dutra - dezembro/2011

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Sobre o moço,
a sombra,
a sobra
e sobretuto suave  brisa que o leva...
...leva estrada a fora,
ora dentro,
outras fora,
mas sempre distante da sua própria sombra...
Luiz dutra - dezembro/2011