quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Levo minha cara nas mãos,
minhas mãos entre rios
e rio daquilo que já sabia...
Por tras dos muros,
passáros cantam...
São canções que esclarecem,
de eu para eu mesmo que os tais nunca existirão
ou serão
existentes;
embora separantes das coisas...
...as velhas das novas
e as outras
ainda de outras,
Ando por dentro dos risos
e guardo os rios,
os lagos
e o mar salgado que provoca ondas dentro d'alma minha...
embora ainda seja minha a hora que chega,
o sol  que aquece
e a capacidade de repitar os muros que desenhei um dia...
Agora minha cara esta no vento,
minhas mãos sobre a colina
e durmo na alma minha...
Luiz Dutra - outubro/2013