quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Azul, entre olhos e sons, trazes guardado em teu peito, agora silencioso, o fim, o meio e o início... ...e recomeças a pintar, com teu sorriso, a vida que recomeça... Luiz Dutra - novembro/2013

terça-feira, 12 de novembro de 2013

Vejo, incertas, cada parte minha... ...minhas idas, vindas e outras que, sem nomes ou sobrenomes, se assoman aos tics do incessante tac-relógio-eu... Vago oco de estsradas, pessoas, coisas e palavras e silenciosamente danço transparente, cego, pelas cordas de uma guitarra-blues... Sigo vendo e ajuntando-me, caco a caco, até colar-me dentro do tempo já ido para enfim lançar-me no vento-agora, até que não me sobre histórias que possam me assombrar ou não me deixar anoitecer e, por fim, adormecer e dormir por dentro o que sempre me desperta por fora... Abro a janela, agora, a lua já se foi e foi-se junto a noite que era de se dormir; e eu apenas olho para o nada dentro e fora e rio, solitariamente e silenciosamente olhando o ir e vir do barco que pus sobre o mar que se formou abaixo da minha janela e a deixo escancarada, pois ainda posso querer voltar... Luiz Dutra - novembro/2013