terça-feira, 18 de março de 2014

Grito,
solto a mão;
a porta se fecha
e se abre...
... eu me vejo,
suspenso dentro do espelho da estrada que sigo...
Calo,
aperto o dia entre as mãos,
colo meu rosto na vidraça da vida
acordo,

recolho o grito
e brinco,
novamente,
de ser a flecha que segue ao centro do alvo,
alvo que tu seguras nas Tuas mãos...
... me deixo seguir...
Luiz Dutra - março/2014