Adormece,
entre esperança e sonho
e
sonha..
Vê,
distante o já visto,
... revisita o hoje
e adentra,
teimosamente,
no amanhã...
Amanhã,
desperto,
desperta o que esta longe,
e carrega nos olhos por onde for
e dorme por fora,
amedrontado por dentro...
Seus gritos são mudos,
seu mundo é de guerra
sua guerra é a paz...
...a paz demasiada,
que consome seus dias de espera;
...enquanto a eternidade lhe acena pela vidraça,
embaçada pelas lágrimas que não se vê...
Seus olhos se fecham,
e tudo recomeça em contínua guerra
em si,
contra si
em si mesmo...
...e chora baixinho,
para que apenas Deus ouça
e os filhos possam, ainda assim,
lhe sorrir....
Para meu pai, o velho Garricha.
Luiz Dutra - fevereiro/2013
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