quarta-feira, 24 de abril de 2013


Vago incerto,

certamente vago de qualquer ideia...

Penso,

escrevo,

não esqueço e durmo na rede azul do teu olhar...

Tu espias por dentro,

eu recordo de ti em cada flor do jardim...

As borboletas sobrevoam minha cabeça,

pássaros pousam sobre o muro,

o muro que separa nos dois;

enquanto surgem novos botões,

enquanto meu riso ecoa por dentro,

enquanto as horas não passam,

enquanto deixo-me ser quem ainda não havia sido...

...e abro o portão que havia trancado dentro de eu

e

saio cantando aquela canção,



misturada de foi

e

de serás...

...e sinto o calor do sol sobre o corpo meu....

Luiz Dutra – abril/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário