sábado, 18 de maio de 2013

O riso rasgando o rosto,
os olhos vendo o dentro
e
dentro,
todos os movimentos...
Eu dentro da noite,
a noite abrindo portas
e
janelas mostram o azul de amanhã...
Nada a dizer,
palavras mudas,
frases paralisadas,
tudo adormecendo sob os ombros da madrugada
e sigo,
e paro
e nada penso

nada sou
nada estou
invado apenas os dias
e vazo pelas frestas da parede
da própria alma minha
e vou...
Vagante,
dançante
e nu
pelas ruas do riso que vês agora
e dos que guardo para outros amanhãs...
E olho,
apenas  olho sem a intenção de ver...
Luiz Dutra - maio/2013

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