Hoje,
parado dentro,
como quem pede licença e senta,
querendo apenas observar a própria vida,
o desenrolar do existir,
dei-me conta,
sem poder contar as vezes tantas,
da dualidade existente..
existo alegria,
que tu vês
e
sou
o oposto,
bem guardado onde não vês...
há um sorriso fora,
e,
nem lágrima,
nem intenção,
nem mais nada para além;
além do que me vêem,
sou uma realidade outra,
mas quando se ausentam todos,
sem mais olhos,
nem mesmo os meus,
há um cansaço pelas mesmas derrotas,
sempre,
e,
também um saber bem mais,
do mais de mim que digo a ti...
... por que dizer-te mais,
é ter que encontrar mais um meio
de disfarçar
este então dito.
E capengo pelos dias,
alegando a eu mesmo,
que por ordem de Alguém devo buscar a água,
pois a boca esta seca...
...embora saiba que jamais chegarei até a fonte...
...mas saberei que a sede se esconde,
e,
tranquilamente,
espera pela chegada da água...
Luiz Dutra - dezembro/2012
domingo, 23 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Eu,
agora,
o depois
lá fora
e
fora do contexto exato,
meu corpo dentro d'alma,
a alma rasgando o casulo
e flores
e afetos
e emoções
e fatos novos
sentidos
saem formando asas
Eu olho,
abstratamente,
a concretização do ser
que não era aquele
nem é esse agora
nem o de amanhã...
Ainda não reconheço,
vejo apenas as marcas,
pegadas que vão surgindo,
dentro da realidade que o novo nascer do sol fara formatar em mim....
Luiz Dutra - dezembro/2012
agora,
o depois
lá fora
e
fora do contexto exato,
meu corpo dentro d'alma,
a alma rasgando o casulo
e flores
e afetos
e emoções
e fatos novos
sentidos
saem formando asas
Eu olho,
abstratamente,
a concretização do ser
que não era aquele
nem é esse agora
nem o de amanhã...
Ainda não reconheço,
vejo apenas as marcas,
pegadas que vão surgindo,
dentro da realidade que o novo nascer do sol fara formatar em mim....
Luiz Dutra - dezembro/2012
quinta-feira, 6 de dezembro de 2012
Abro a janela
e
da janela aberta em mim
tu acenas
ris
e brincas de esconde-esconde
dentro dos olhos meus...
Pássaros sobrevoam,
cantando,
as flores que plantei
no jardim dos olhos teus;
Há perfume envolvendo tudo,
som embalando as horas
e as horas guardadas ...
Por tras dajanela aberta,
o sol clareia tudo
e todos dançam azuis
dentro dos meus amores-perfeitos
que feitos de muitas cores,
colorem,
agora,
as paredes do quarto;
quarto onde desperto
e
vivo...
Levanto então do sonho,
abro lentamente a porta que vai para além do quarto
e guardo no bolso da alma
a saudade daquele jardim que vi...
...enquanto a janela,
coloridamente se escancara
quando da outra porta
tu,
pelos olhos e lábios,
me olhas
e me sorris....
Luiz Dutra - dezembro/2012
e
da janela aberta em mim
tu acenas
ris
e brincas de esconde-esconde
dentro dos olhos meus...
Pássaros sobrevoam,
cantando,
as flores que plantei
no jardim dos olhos teus;
Há perfume envolvendo tudo,
som embalando as horas
e as horas guardadas ...
Por tras dajanela aberta,
o sol clareia tudo
e todos dançam azuis
dentro dos meus amores-perfeitos
que feitos de muitas cores,
colorem,
agora,
as paredes do quarto;
quarto onde desperto
e
vivo...
Levanto então do sonho,
abro lentamente a porta que vai para além do quarto
e guardo no bolso da alma
a saudade daquele jardim que vi...
...enquanto a janela,
coloridamente se escancara
quando da outra porta
tu,
pelos olhos e lábios,
me olhas
e me sorris....
Luiz Dutra - dezembro/2012
segunda-feira, 26 de novembro de 2012
Hoje,
manhã
de sol,
de rir
acordar
repensar
adiar
lembrar
relembrar
colorir...
apagar,
rediscar,
dispensar,
acreditar,
duvidar
entregar,
resgatar,
receber,
plantar...
Hoje,
noite,
adormecer
e despertar
sendo o que ainda não fui
e
indo onde não estou
quando sou
aquilo que não me deixa plenamente estar...
...e reorganizar o sonho dentro da realidade
e respirar...
viver,
emfim,
primeira vez,
dentro de mim,
agora...
Luiz Dutra - novembro/2012
manhã
de sol,
de rir
acordar
repensar
adiar
lembrar
relembrar
colorir...
apagar,
rediscar,
dispensar,
acreditar,
duvidar
entregar,
resgatar,
receber,
plantar...
Hoje,
noite,
adormecer
e despertar
sendo o que ainda não fui
e
indo onde não estou
quando sou
aquilo que não me deixa plenamente estar...
...e reorganizar o sonho dentro da realidade
e respirar...
viver,
emfim,
primeira vez,
dentro de mim,
agora...
Luiz Dutra - novembro/2012
domingo, 25 de novembro de 2012
domingo, 18 de novembro de 2012
sábado, 17 de novembro de 2012
Dentro da hora espio,
os ponteiros me desafiam
e,
desafiado,
vou escorrendo horas,
pensando minutos
e redesenhando segundos
segundo aquilo que vejo
pela vidraça da vida que passa
e me ignora
do outro lado do muro;
que tento pular
apenas para que não passe a hora de despertar...
Luiz Dutra - novembro/2012
os ponteiros me desafiam
e,
desafiado,
vou escorrendo horas,
pensando minutos
e redesenhando segundos
segundo aquilo que vejo
pela vidraça da vida que passa
e me ignora
do outro lado do muro;
que tento pular
apenas para que não passe a hora de despertar...
Luiz Dutra - novembro/2012
domingo, 11 de novembro de 2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
O sol,
a tarde..
...é tarde!
Penso com lápis,
realizo com a caneta
e
apago com meu sono
o plano que nem nasceu...
O sol guardado dentro da rua,
a rua na minha memória
o riso esperando na esquina
enquanto as pernas seguem...
Sigo sem tuas mãos,
meto meus ais no bolso
e ouço alguém que grita...
Dentro do bolso o grito,
a rua na palma da mão
os olhos dentro do fora
e fora já de questão,
ir,
voltar,
dizer,
ouvir...
... ou simplesmente deixar de estar,
permanecer,
ficar dentro do teu olhar...
...e dormes dentro,
do fora sonho,
que ainda irei sonhar...
Luiz Dutra - outubro/2012
a tarde..
...é tarde!
Penso com lápis,
realizo com a caneta
e
apago com meu sono
o plano que nem nasceu...
O sol guardado dentro da rua,
a rua na minha memória
o riso esperando na esquina
enquanto as pernas seguem...
Sigo sem tuas mãos,
meto meus ais no bolso
e ouço alguém que grita...
Dentro do bolso o grito,
a rua na palma da mão
os olhos dentro do fora
e fora já de questão,
ir,
voltar,
dizer,
ouvir...
... ou simplesmente deixar de estar,
permanecer,
ficar dentro do teu olhar...
...e dormes dentro,
do fora sonho,
que ainda irei sonhar...
Luiz Dutra - outubro/2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
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