quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Abro a janela
e
da janela aberta em mim
                                      tu acenas
                                      ris
                                      e brincas de esconde-esconde
                                      dentro dos olhos meus...
Pássaros sobrevoam,
cantando,
as flores que plantei
no jardim dos olhos teus;
                                     Há perfume envolvendo tudo,
                                     som embalando as horas
                                     e as horas guardadas ...
Por tras dajanela aberta,
o sol clareia tudo
e todos dançam azuis
dentro dos meus amores-perfeitos
que feitos de muitas cores,
colorem,
agora,
as paredes do quarto;
quarto onde desperto
e
vivo...
Levanto então do sonho,
abro lentamente a porta que vai para além do quarto
e guardo no bolso da alma
a saudade daquele jardim que vi...
...enquanto a janela,
coloridamente se escancara
quando da outra porta
tu,
pelos olhos e lábios,
me olhas
e me sorris....
Luiz Dutra - dezembro/2012

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