Abro a janela
e
da janela aberta em mim
tu acenas
ris
e brincas de esconde-esconde
dentro dos olhos meus...
Pássaros sobrevoam,
cantando,
as flores que plantei
no jardim dos olhos teus;
Há perfume envolvendo tudo,
som embalando as horas
e as horas guardadas ...
Por tras dajanela aberta,
o sol clareia tudo
e todos dançam azuis
dentro dos meus amores-perfeitos
que feitos de muitas cores,
colorem,
agora,
as paredes do quarto;
quarto onde desperto
e
vivo...
Levanto então do sonho,
abro lentamente a porta que vai para além do quarto
e guardo no bolso da alma
a saudade daquele jardim que vi...
...enquanto a janela,
coloridamente se escancara
quando da outra porta
tu,
pelos olhos e lábios,
me olhas
e me sorris....
Luiz Dutra - dezembro/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário