A chuva,
a janela aberta
o vento batendo á porta
e o sono,
que faria parar a chuva,
não a que cai lá fora, e, sim, a que cai por dentro
bem dentro do que me faz ser,
na casa de existir...
a chuva,
o vento,
a tarde guardada no bolso do tempo,
o tempo brincando de esconder,
guardando o amanhã
e libertando junto com a chuva dos olhos,
as nuvens de relembrar os ontens que desejo sempre esquecer...
E adormeci!....
Luiz Dutra - janeiro/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário