Dentro,
inteiro e sem fim,
do buraco que há em mim
a voz do vento sai
e
entra
e novamente desfaz aquilo que havia feito...
E desfeito,
refaço mesmos caminhos,
adentro o mesmo buraco
e sento,
caladamente esperando,
outra vez,
o mesmo vento...
Luiz Dutra - janeiro/2012
Nenhum comentário:
Postar um comentário