sábado, 7 de janeiro de 2012

Dentro,
inteiro e sem fim,
do buraco que há em mim
a voz do vento sai
e
entra
e novamente desfaz aquilo que havia feito...
E desfeito,
refaço mesmos caminhos,
adentro o mesmo buraco
e sento,
caladamente esperando,
outra vez,
o mesmo vento...
Luiz Dutra - janeiro/2012

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