O eco,
o vento
e passos que já se foram;
A rua deserta,
o jardim sem flor,
as borboletas ainda dentro
e a alma fora do círculo-estar...
O relógio na parede,
os dias dentro das horas
e a vida girando,
eterna,
num vir,
partir,
recomeçar...
Tudo se apaga,
se acende
e volta a recomeçar...
...Enquanto isso,
num jardim imaginário,
rompe-se o casulo denso
e faz voar por sobre o mundo-flor
a borboleta azul...
...E o céu,
perdendo a cor,
faz chover sobre a flor...
Luiz Dutra - maio/2014
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