A rua,
linda,
azul seguindo à minha frente;
meus pés fincados nos ponteiros de um relógio
ilógico,
abstratamente abstrato dentro deste concreto agora...
agora os pensamentos fluem
seguem pela rua sem o dono
e redondo de medo
agrego-me a estrada
e faço de meu corpo parte do corpo da estrada...
as borboletas nascem,
seus casulos me enclausuram
e voo parado pela murcha flor do meu passado...
Luiz Dutra - setembro/2012
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