domingo, 30 de setembro de 2012

Teus olhos,
                 a ponte
                 o sol
                 o hoje
e o pássaro que voa...
Teu medo,
a noite escura
o abismo de existir
o ciclo
os símbolos escritos,
porém não descritos-vida
e a fruta dentro da flor esperando...
Teus olhos soltos,
o espaço azul
o pássaro que canta
as horas ficando tortas
e
presas em muitos relógios...
A flor caindo,
suas pétalas dançando a valsa do adeus
caindo sob o chão
virando adubo...
Tudo é saudação ao fruto que se insinua,
solitário,
abraçado a imensa solidão do pós-flor...
Luiz Paulo - setembro/2012

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