O sol,
a tarde..
...é tarde!
Penso com lápis,
realizo com a caneta
e
apago com meu sono
o plano que nem nasceu...
O sol guardado dentro da rua,
a rua na minha memória
o riso esperando na esquina
enquanto as pernas seguem...
Sigo sem tuas mãos,
meto meus ais no bolso
e ouço alguém que grita...
Dentro do bolso o grito,
a rua na palma da mão
os olhos dentro do fora
e fora já de questão,
ir,
voltar,
dizer,
ouvir...
... ou simplesmente deixar de estar,
permanecer,
ficar dentro do teu olhar...
...e dormes dentro,
do fora sonho,
que ainda irei sonhar...
Luiz Dutra - outubro/2012
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
Dentro daquilo que sou,
sou diferente daquilo que vês...
Se vês apenas o que queres que seja,
eu,
deveras engano,
deveras me rasgo,
deveras me atiro ao vento
e novamente retorno,
inteiro,
longe dos olhos teus...
E novamente jão não sou,
nem serei,
nem saberei
do quando voltarei a estar...
Apenas desconheço
e me dou a oportunidade do autoreconhecimento...
...apenas dentro do vento ...
Luiz Dutra - outubro/2012
Pintura de Luiz Dutra/2011
sou diferente daquilo que vês...
Se vês apenas o que queres que seja,
eu,
deveras engano,
deveras me rasgo,
deveras me atiro ao vento
e novamente retorno,
inteiro,
longe dos olhos teus...
E novamente jão não sou,
nem serei,
nem saberei
do quando voltarei a estar...
Apenas desconheço
e me dou a oportunidade do autoreconhecimento...
...apenas dentro do vento ...
Luiz Dutra - outubro/2012
Pintura de Luiz Dutra/2011
domingo, 14 de outubro de 2012
Onde estas ?
Perdida na minha longa insonia,
dentro das minhas desilusões,
afogada nas minhas lágrimas
ou esmagada,
trancafiada dentro do meu medo de amar?
Onde estou,
onde estas,
onde estamos?
...silêncio.........
....apenas o vento varre as nuvens,
enche o céu de cinza
e faz noite dentro de eu....
Luiz Dutra - outubro/2012
Perdida na minha longa insonia,
dentro das minhas desilusões,
afogada nas minhas lágrimas
ou esmagada,
trancafiada dentro do meu medo de amar?
Onde estou,
onde estas,
onde estamos?
...silêncio.........
....apenas o vento varre as nuvens,
enche o céu de cinza
e faz noite dentro de eu....
Luiz Dutra - outubro/2012
Viro
e desviro;
sigo
e
retorno
as páginas do livroda minha existencia...
Vejo rabiscos,
rasuras tantas
e tantas palavras,
umas sobre as outras,
sem dizer coisa alguma.
Há páginas escritas até o meio,
existem outras do meio em diante
e ainda tantas em branco
e outras ainda, milhares delas,
num completo preto
onde se pode,
forçando a mente-olhos,
(re)ler palavrões
e gritos desconexos
e sem objetivo
e também sem explicação...
Uma vida perdida,
um livro mal escrito
uma perda para a alma
e
um enorme cansaço parao corpo...
Luiz Dutra - outubro/2012
e desviro;
sigo
e
retorno
as páginas do livroda minha existencia...
Vejo rabiscos,
rasuras tantas
e tantas palavras,
umas sobre as outras,
sem dizer coisa alguma.
Há páginas escritas até o meio,
existem outras do meio em diante
e ainda tantas em branco
e outras ainda, milhares delas,
num completo preto
onde se pode,
forçando a mente-olhos,
(re)ler palavrões
e gritos desconexos
e sem objetivo
e também sem explicação...
Uma vida perdida,
um livro mal escrito
uma perda para a alma
e
um enorme cansaço parao corpo...
Luiz Dutra - outubro/2012
sábado, 13 de outubro de 2012
A rosa no jardim,
o pássaro no ar
a borboleta azul
e o silencio espiando a lagarta nascer...
O jardim na memória,
as flores desabrochando
o perfume enchendo o ar
e a borboleta ali,
parada,
pendurada no azul,
azul do mar que nos faz exixtir...
...e lá se vai a lagarta roer o verde
para colorir seu exixtir...
... e a borboleta adeja,
respira o perfume da rosa
e roda por sobre eu...
...e eu cerro meus olhos,
arquivando a felicidade
no casulo do dia;
querendo que renasça e voe
fazendo outros dias assim,
coloridos dentro do ver-existir...
...e sorri!
Luiz Dutra -outubro/2012
o pássaro no ar
a borboleta azul
e o silencio espiando a lagarta nascer...
O jardim na memória,
as flores desabrochando
o perfume enchendo o ar
e a borboleta ali,
parada,
pendurada no azul,
azul do mar que nos faz exixtir...
...e lá se vai a lagarta roer o verde
para colorir seu exixtir...
... e a borboleta adeja,
respira o perfume da rosa
e roda por sobre eu...
...e eu cerro meus olhos,
arquivando a felicidade
no casulo do dia;
querendo que renasça e voe
fazendo outros dias assim,
coloridos dentro do ver-existir...
...e sorri!
Luiz Dutra -outubro/2012
sexta-feira, 12 de outubro de 2012
A rua deserta
destaca o som dos meus pés
e
passo
a
passo
me distancio
do início que desconheço
do fim que não reconheço...
e dos recomeços que ficaram presos,
amarrados na imaginação...
Disfarço,
a fala muda
e
calado,
abandono as pernas
desisto das metas
e meto a razão no bolso do casaco que não faço uso
ou
so uso quando adormecido me esqueço...
A rua ainda deserta,
meus pés já longe dela
e dela apenas guardo a vontade,
vontade de sacudir a poeira
e deixar que o vento a leve para o longe,
bem longe deste pensamento-lugar...
Luiz Dutra - outubro/2012
destaca o som dos meus pés
e
passo
a
passo
me distancio
do início que desconheço
do fim que não reconheço...
e dos recomeços que ficaram presos,
amarrados na imaginação...
Disfarço,
a fala muda
e
calado,
abandono as pernas
desisto das metas
e meto a razão no bolso do casaco que não faço uso
ou
so uso quando adormecido me esqueço...
A rua ainda deserta,
meus pés já longe dela
e dela apenas guardo a vontade,
vontade de sacudir a poeira
e deixar que o vento a leve para o longe,
bem longe deste pensamento-lugar...
Luiz Dutra - outubro/2012
A longa estrada
as pernas cansadas
meu andar cambaleante
ante o ontem
e
as coisas de hoje...
A vida tão longa,
a longa porta de se perder
e a
microporta de se achar...
Tudo,
nada,
dentro
e
fora
e fato
hipotético
e fatalmente abstrato tempo de saber de si,
quando olhar no olhar alheio...
Eu,
Nós
e cordas soltas pelo espaço céu;
não há anjos voando,
nem estrelas brilhando
nem lua de romanticamente sonhar...
...apenas há o que meus olhos já viram,
há tempos
e que,
há tempos se repetem...
...tornando-se diferente
quando diferente tu me fazes ser...
e acordando hoje sozinho,
não reconheço nem o rosto refletido no espelho,
nem o espelho,
nem a parede
nem o quarto...
...apenas minha cama de dormir...
..................................................
........................................................................
E se a vida é assim,
ser o que alguém desenha,
me risco
e
apago
e
tento,
por cima do já visto,
me refazer com outros rabiscos...
...de não ser...
...de não pensar...
...apenas sonambolizar meu eu
dentro do sonho que agora é somente teu...
...e ser,
então,
novamente teu,
dentro dos olhos meus.....
Luiz Dutra - outubro/2012
as pernas cansadas
meu andar cambaleante
ante o ontem
e
as coisas de hoje...
A vida tão longa,
a longa porta de se perder
e a
microporta de se achar...
Tudo,
nada,
dentro
e
fora
e fato
hipotético
e fatalmente abstrato tempo de saber de si,
quando olhar no olhar alheio...
Eu,
Nós
e cordas soltas pelo espaço céu;
não há anjos voando,
nem estrelas brilhando
nem lua de romanticamente sonhar...
...apenas há o que meus olhos já viram,
há tempos
e que,
há tempos se repetem...
...tornando-se diferente
quando diferente tu me fazes ser...
e acordando hoje sozinho,
não reconheço nem o rosto refletido no espelho,
nem o espelho,
nem a parede
nem o quarto...
...apenas minha cama de dormir...
..................................................
........................................................................
E se a vida é assim,
ser o que alguém desenha,
me risco
e
apago
e
tento,
por cima do já visto,
me refazer com outros rabiscos...
...de não ser...
...de não pensar...
...apenas sonambolizar meu eu
dentro do sonho que agora é somente teu...
...e ser,
então,
novamente teu,
dentro dos olhos meus.....
Luiz Dutra - outubro/2012
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Nos braços da noite,
vadia,
escura e sem estrelas,
meus olhos perdidos,
esperam...
A lua rodopia,
os pássaros clados,
escondidos entre galhos e folhas
piam
espiam escuridão
e respiram o ar que ninguém vê...
A noite desce
abraça meu corpo
e
minh'alma escapa,
confusa e desencontrada,
vadia e sem nada
para dentro de eu...
... e eu já não reconheço,
nada sei
nem penso;
logo,
já não existo...
Luiz Dutra - outubro/2012
vadia,
escura e sem estrelas,
meus olhos perdidos,
esperam...
A lua rodopia,
os pássaros clados,
escondidos entre galhos e folhas
piam
espiam escuridão
e respiram o ar que ninguém vê...
A noite desce
abraça meu corpo
e
minh'alma escapa,
confusa e desencontrada,
vadia e sem nada
para dentro de eu...
... e eu já não reconheço,
nada sei
nem penso;
logo,
já não existo...
Luiz Dutra - outubro/2012
domingo, 7 de outubro de 2012
sábado, 6 de outubro de 2012
Dentro da nova casa,
desperta o velho...
Aindaé escuro dentro de si
e
confuso
e confunde o que existe em si
com a noite de fora
por ser sempre noite o que habita e compõe seus sentimentos...
A casa,
a janela
o novo e o velho...
A casa desperta,
a liberdade guardada dentro de uma gaveta...
Ele fecha os olhos,
percorre o espaço curto,
cheio de quartos,
que é a sua cabeça...
Procura por algo,
embora ainda não definido
sabe ser mais que a sua vida...
Busca,
rebusca
afina ouvidos...
...escuta,
como um sussurro que vem ecoando,
não sabe de onde,
a palavraque define o que procurava :
LIBERDADE!
Nervosamentre,
calando as outras partes de sua mente,
abre a gaveta...
Os pássaros esvoaçam-se
assustado pelo ruidoso estrondo;
estrondo da liberrdade encontrada que rasgou o silencio dele...
E ele,
deixando atrás de si a escuridão que vivia,
atravessa a parededa casa desnecessária agora,
e caminha rumo a luz que desconhecia...
...E o sol nasce
e atravessa a janela aberta,
esquecida por ele,
que desabitou de suas duas casas...
Luiz Dutra - outubro/2012
desperta o velho...
Aindaé escuro dentro de si
e
confuso
e confunde o que existe em si
com a noite de fora
por ser sempre noite o que habita e compõe seus sentimentos...
A casa,
a janela
o novo e o velho...
A casa desperta,
a liberdade guardada dentro de uma gaveta...
Ele fecha os olhos,
percorre o espaço curto,
cheio de quartos,
que é a sua cabeça...
Procura por algo,
embora ainda não definido
sabe ser mais que a sua vida...
Busca,
rebusca
afina ouvidos...
...escuta,
como um sussurro que vem ecoando,
não sabe de onde,
a palavraque define o que procurava :
LIBERDADE!
Nervosamentre,
calando as outras partes de sua mente,
abre a gaveta...
Os pássaros esvoaçam-se
assustado pelo ruidoso estrondo;
estrondo da liberrdade encontrada que rasgou o silencio dele...
E ele,
deixando atrás de si a escuridão que vivia,
atravessa a parededa casa desnecessária agora,
e caminha rumo a luz que desconhecia...
...E o sol nasce
e atravessa a janela aberta,
esquecida por ele,
que desabitou de suas duas casas...
Luiz Dutra - outubro/2012
Assinar:
Postagens (Atom)