A vaga lua,
a linha do tempo
o vento escondido em qualquer esquina
e nós guardados dentro de mim
e eu,
só...
sopro a poeira dos olhos,
olho por traz da cortina
e sei dos ontens,
dos idos,
dos ditos
e dos partidos
e varro os cantos da alma,
e pinto os olhos velhos
e penduro outros retratos,
lembranças revisitadas,
na parede da minha memória...
Luiz Dutra - agosto/2013
sábado, 31 de agosto de 2013
O sol,
o silêncio findo,
as lembranças indo
e
vindo
e minhas mãos suspensas num ar inexistente.
Tua cara,
presa na fotografia,
olha tudo e nada vê
enquanto eu,
olhando a lua,
levanto minhas memórias e as misturo no azul
e nas flores do jardim...
A borboleta azul repousa,
gesto silencioso,
sobre a cor
mas não sobre a flor
e tu flutuas,
saindo da fotografia,
e te tornas viva
e alegremente azul,
ali,
entre cor e flor do meu imaginário jardim;
e por que,
então,
já coloriste a noite fria e aqueceste meu coração,
partes sobre as asas da borboleta,
toda azul e faceira,
saindo pela brecha da minha memória...
Luiz Dutra - agosto/2013
o silêncio findo,
as lembranças indo
e
vindo
e minhas mãos suspensas num ar inexistente.
Tua cara,
presa na fotografia,
olha tudo e nada vê
enquanto eu,
olhando a lua,
levanto minhas memórias e as misturo no azul
e nas flores do jardim...
A borboleta azul repousa,
gesto silencioso,
sobre a cor
mas não sobre a flor
e tu flutuas,
saindo da fotografia,
e te tornas viva
e alegremente azul,
ali,
entre cor e flor do meu imaginário jardim;
e por que,
então,
já coloriste a noite fria e aqueceste meu coração,
partes sobre as asas da borboleta,
toda azul e faceira,
saindo pela brecha da minha memória...
Luiz Dutra - agosto/2013
sexta-feira, 16 de agosto de 2013
abriste em mim a janela de querer,
amar
e insistir no viver,
sorrir
e ser melhor...
colocastes o sol dentro
e
fora
e brilho nos olhos meus...
Ergues sempre minha face,
para que eu possa,
contigo,
andar de cabeça erguida
olhando para o que virá,
para as flores que colorem,
concretamente,meu existir...
e para os pássaros que nascem coloridos de cada sorriso que das...
É bom ser assim,
É bom,
eternamente,
com Maria
Ser quem Estou
e Estar quem sou...
...E somos...
...Simples assim...
Luiz Dutra - janeiro/2013
amar
e insistir no viver,
sorrir
e ser melhor...
colocastes o sol dentro
e
fora
e brilho nos olhos meus...
Ergues sempre minha face,
para que eu possa,
contigo,
andar de cabeça erguida
olhando para o que virá,
para as flores que colorem,
concretamente,meu existir...
e para os pássaros que nascem coloridos de cada sorriso que das...
É bom ser assim,
É bom,
eternamente,
com Maria
Ser quem Estou
e Estar quem sou...
...E somos...
...Simples assim...
Luiz Dutra - janeiro/2013
A chuva lá fora,
o sol nos olhos meus
e meus são teus braços
mergulhados numa entrega louca,
misto de tudo e de nada
de gente e solidão
de eu e de nós...
Deliro entre o ver
o sol nos olhos meus
e meus são teus braços
mergulhados numa entrega louca,
misto de tudo e de nada
de gente e solidão
de eu e de nós...
Deliro entre o ver
o sentir
e o meu silencioso
saber-me preso a ti
e tu ris delirante sob o sol
e cantas algo qualquer que nos faz ser,
não o amor,
que é muito,
mas gotas de algo chamado paixão...
...e me mantenho silencioso,
observando a lua
dentro do teu olhar...
Luiz Dutra - março/2013
Guardo,
enquanto aguardo,
o riso dentro d'alma,
a cara no mesmo corpo
e o corpo em metamorfose...
Atiro sobre o azul,
recolho flores amarelas
enquanto aguardo
e guardo fora de eu
o mesmo eu que desconheço...
Exponho minha face na velha vidraça,
outros olhos a olham,
de forma nula,
por não se ver dentro da minha memória
e rio para a chuva que cai,
enquanto aguardo,
o riso dentro d'alma,
a cara no mesmo corpo
e o corpo em metamorfose...
Atiro sobre o azul,
recolho flores amarelas
enquanto aguardo
e guardo fora de eu
o mesmo eu que desconheço...
Exponho minha face na velha vidraça,
outros olhos a olham,
de forma nula,
por não se ver dentro da minha memória
e rio para a chuva que cai,
e guardo um pouco da madrugada
na palma da minha mão
enquanto aceno com a outra,
num gesto cheio de eus,
para a alegria que dança lá fora
enquanto aqui dentro,
nem dos olhos nem da alma,
aguardo amadurecer
tão somente aquilo que,
ainda,
estou no aguardo...
...e permanece na mesma janela a olhar
meus olhos que dentro dela insisto em espiar...
Luiz Dutra - agosto/2013
Naquele dia o azul esta,
teus olhos também
e também havia as flores,
as borboletas
os mais
os menos
e os demais...
também chovia,
às vezes por fora,
noutros momentos, por dentro
e dentro nós eramos outros
assim como as horas,
embora sendo as mesmas,
se tornam novas a cada girar de ponteiros...
Havia o haver,
o ter
o ir e o voltar...
Agora,
existe o tudo, ainda,
embora teus passos,
aos poucos,
o vento esteja apagando...
E já não os podemos seguir...
...não saberíamos voltar
e estar ainda é necessário,
Ser,
espaço-Terra-agora,
ainda é;
e porque os ponteiros ainda giram,
assim de vez em quando abrimos o álbum de nossa memória
de onde saem as velhas borboletas
e de onde podemos enxergar o azul,
azul do céu
e do teu olhar...
Luiz Dutra - agosto/2013
Para Mamis, nos seus 05 anos de partida.
teus olhos também
e também havia as flores,
as borboletas
os mais
os menos
e os demais...
também chovia,
às vezes por fora,
noutros momentos, por dentro
e dentro nós eramos outros
assim como as horas,
embora sendo as mesmas,
se tornam novas a cada girar de ponteiros...
Havia o haver,
o ter
o ir e o voltar...
Agora,
existe o tudo, ainda,
embora teus passos,
aos poucos,
o vento esteja apagando...
E já não os podemos seguir...
...não saberíamos voltar
e estar ainda é necessário,
Ser,
espaço-Terra-agora,
ainda é;
e porque os ponteiros ainda giram,
assim de vez em quando abrimos o álbum de nossa memória
de onde saem as velhas borboletas
e de onde podemos enxergar o azul,
azul do céu
e do teu olhar...
Luiz Dutra - agosto/2013
Para Mamis, nos seus 05 anos de partida.
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Dentro e fora,
piso meus pés
enquanto minha barba cresce,
meu passado some na curva de hojes
e deixo de ser
para apenas estar...
..e como se já não estivesse,
canto uma canção surda
e
muda que vai,
olhos fechados,
cruzando as metades que sou
até chegar ao inteiro eu,
que há tempos ficou para o lado de lá...
Luiz Dutra - agosto/2013
piso meus pés
enquanto minha barba cresce,
meu passado some na curva de hojes
e deixo de ser
para apenas estar...
..e como se já não estivesse,
canto uma canção surda
e
muda que vai,
olhos fechados,
cruzando as metades que sou
até chegar ao inteiro eu,
que há tempos ficou para o lado de lá...
Luiz Dutra - agosto/2013
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