sábado, 31 de agosto de 2013

O sol, 
o silêncio findo,
as lembranças indo
e
vindo
e minhas mãos suspensas num ar inexistente.
Tua cara,
presa na fotografia,
olha tudo e nada vê
enquanto eu,
olhando a lua,
levanto minhas memórias e as misturo no azul
e nas flores do jardim...
A borboleta azul repousa,


gesto silencioso,
sobre a cor
mas não sobre a flor
e tu flutuas,
saindo da fotografia,
e te tornas viva
e alegremente azul,
ali,
entre cor e flor do meu imaginário jardim;
e por que,
então,
já coloriste a noite fria e aqueceste meu coração,
partes sobre as asas da borboleta,
toda azul e faceira,
saindo pela brecha da minha memória...
Luiz Dutra - agosto/2013

Nenhum comentário:

Postar um comentário