Naquele dia o azul esta,
teus olhos também
e também havia as flores,
as borboletas
os mais
os menos
e os demais...
também chovia,
às vezes por fora,
noutros momentos, por dentro
e dentro nós eramos outros
assim como as horas,
embora sendo as mesmas,
se tornam novas a cada girar de ponteiros...
Havia o haver,
o ter
o ir e o voltar...
Agora,
existe o tudo, ainda,
embora teus passos,
aos poucos,
o vento esteja apagando...
E já não os podemos seguir...
...não saberíamos voltar
e estar ainda é necessário,
Ser,
espaço-Terra-agora,
ainda é;
e porque os ponteiros ainda giram,
assim de vez em quando abrimos o álbum de nossa memória
de onde saem as velhas borboletas
e de onde podemos enxergar o azul,
azul do céu
e do teu olhar...
Luiz Dutra - agosto/2013
Para Mamis, nos seus 05 anos de partida.
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