Guardo,
enquanto aguardo,
o riso dentro d'alma,
a cara no mesmo corpo
e o corpo em metamorfose...
Atiro sobre o azul,
recolho flores amarelas
enquanto aguardo
e guardo fora de eu
o mesmo eu que desconheço...
Exponho minha face na velha vidraça,
outros olhos a olham,
de forma nula,
por não se ver dentro da minha memória
e rio para a chuva que cai,
enquanto aguardo,
o riso dentro d'alma,
a cara no mesmo corpo
e o corpo em metamorfose...
Atiro sobre o azul,
recolho flores amarelas
enquanto aguardo
e guardo fora de eu
o mesmo eu que desconheço...
Exponho minha face na velha vidraça,
outros olhos a olham,
de forma nula,
por não se ver dentro da minha memória
e rio para a chuva que cai,
e guardo um pouco da madrugada
na palma da minha mão
enquanto aceno com a outra,
num gesto cheio de eus,
para a alegria que dança lá fora
enquanto aqui dentro,
nem dos olhos nem da alma,
aguardo amadurecer
tão somente aquilo que,
ainda,
estou no aguardo...
...e permanece na mesma janela a olhar
meus olhos que dentro dela insisto em espiar...
Luiz Dutra - agosto/2013
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