domingo, 13 de abril de 2014

A sombra,
a casa
e quase silencio sobre a noite insone;
sondo a alma,
por fora
e dentro
e entre espaços que desconheço...
Refaço costuras,
desfaço outras
enquanto o tempo vai remendando tantos
e tortos furos.
Adormeço sobre sonhos,

e nesses,
sei das coisas todas
e todas me são inúteis
e vadias...
meus olhos se guardam,
meu corpo se torna mudez
e surda de tanto silencio guardado,
minh'alma se descostura
e se mistura a mesma loucura-existir...
...e permanecem os dois,
alma e corpo,
a dormir sobre o vento necessidade-ser,
estar
existir...
Luiz Dutra - abril/2014

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