a música inaudível
o espaço pouco
e muitas horas guardadas;
........................................
Guardo o esquecer,
esqueço o guardar
e rodopio sobre ponteiros
nos eternos círculos-relógio
.........................................
Meu rio parado,
meu riso roubado,
minhas maos sem aceno
guardo a noite nos olhos
e deixo que o dia espie,
como quem se apieda,
pelas frestas de minh'alma dormida...
.......................................................
...E vou a janela como quem vai a guerra sem armas nas maos...
............................................................................
.............................................................................
Luiz Dutra - abril/2014
Nenhum comentário:
Postar um comentário