sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Deito meu corpo delirante
e deliro ardente dentro da noite
piso nas horas mortas,
assalto o relógio antigo
e roubo as horas novas
e novamente me espanto
                    abro a porta do corpo,
saio silenciosamente
                              tudo posso ver
                              tudo posso tocar
                              tudo já não está
e porque também já não estou,
explodo num céu de cores
com as cores que não existem...
Luiz Dutra - outubro/2011

Nenhum comentário:

Postar um comentário