Deito meu corpo delirante
e deliro ardente dentro da noite
piso nas horas mortas,
assalto o relógio antigo
e roubo as horas novas
e novamente me espanto
abro a porta do corpo,
saio silenciosamente
tudo posso ver
tudo posso tocar
tudo já não está
e porque também já não estou,
explodo num céu de cores
com as cores que não existem...
Luiz Dutra - outubro/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário