quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Dispo-me,
viro-me do avesso,
encolho meu corpo
atravesso teu riso
diviso
         grito
         e
         silêncio
solto as amarras da alma
e nu,
volto para dentro do corpo que só eu conheço..
...então adormeço,
esqueço
e danço no imenso salão,
solto das mãos as lembranças-balões
enquanto meus braços abraçam o som
o silêncio
e o vento que faz rodopiar meus pensamentos...
...e porque já tonto,
adentro o antigo
o novo
e o ainda desconhecido mesmo corpo...
Luiz Dutra - outubro/2011

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