A parede pendurada no relógio,
as horas passeando pelo quarto
o quinto elemento
a essência
e as substâncias que me formam
formam outros eus que desconheço...
...e desço outras escadas,
penduro o coração na rosa parede
as horas,
o relógio
a ilógica lógica
os sinos tocando
alguém que grita no escuro
enquanto adentro o fora de ordem das horas que me formam...
...enquanto aprisiono,
nas mãos fechadamente minhas,
a dança,
o salão
a música que já não ouço,
dentro do badalar dos intranquilos giros do relógio dentro deste universo-eu...
...e volto a realidade pelas escadas dos sonhos teus...
Luiz Dutra - outubro/2011
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