Meu corpo é velho,
minh'alma é nova;
Disfarço
e maldigo
meu dia tão novo...
Meu,
quase corpo que uso...,
disfarço
faço-me
assomo-me ao que existe na memória minha...
Velho,
disfarece,
milagres que não creio
Minh'alma,
nova
inteira
e sempre minha,
Assim como sempre,
no nunca inexistente,
acontecem de saber-se de mim...
E reconheço:
Ainda não sou a sombra de mesmo alma minha...
...embora seja simplesmente
a alma minha...
que eu desconheço
Luiz Dutra - outubro/2011
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