sábado, 8 de outubro de 2011

Meu corpo é velho,
minh'alma é nova;
Disfarço
e maldigo
meu dia tão novo...
Meu,
quase corpo que uso...,
                                  disfarço
                                  faço-me
                                 assomo-me ao que existe na memória minha...
Velho,
          disfarece,
                        milagres que não creio
Minh'alma,
nova
inteira
e sempre minha,
Assim como sempre,
no nunca inexistente,
acontecem de saber-se de mim...
 E reconheço:
Ainda não sou a sombra de mesmo alma minha...
...embora seja simplesmente
a alma minha...
que eu desconheço
Luiz Dutra - outubro/2011

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