A borboleta voa,
Adeja bailando azul
No rosa espaço da flor;
Enquanto teus olhos,
Parados num tempo inexistente,
A borboleta sorri,
A flor gira
E dança a borboleta expandindo cor,
Enchendo o ar de some sumindo no colorido-azul...
E tu permaneces,
Atado nas horas que já se foram,
Nas tardes que não mais serão,
Entre os nós do ontem,
Os laços de agora,
Esperando o desate final;
Para que percorras,
Por escasso tempo que te restou,
Por teres deixado a maior fatia voar para longe dos pés teus,
Sobre as migalhas que te levarão a lugar algum...
Luiz Dutra – novembro/2011
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