terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dentro da casa louca,
louco ando
penso,
escrevo,
confundo
e decifro
o que penso no escrito
e me assomo
e sumo lúcido pelas brechas da mesma loucura...
...Depois abro a janela,
olho a porta entreaberta,
grito dentro do vazio
e me deixo ser normalmente louco,
loucamente normal
e anormalmente igual
a normalidade tua...
Não te busco nem me espero,
apenas espero a virada do ponteiro...
...desde que não perca
meu rosto noutros rostos
e minhas memórias nos relógios deste mundo
onde batem as outras horas tuas...
Luiz Dutra - novembro/2011

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