A mão aberta,
ventos,
estradas nuas,
metades,
saídas,
entradas
caminhos curtos
e curtas voltas no mesmo parafuso;
Difusão de valores,
terrores,
torres e castelos vazios
muralhas desenhadas num chão de giz
as mãos ainda abertas acenando um atrasado adeus,
olhos pela primeira vez, ouvindo,
ouvidos que vêem...
...e nós,
eu
e
antes de ser,
descemos por sobre páginas escritas e rimos...
E porque o antes largou minhas mãos,
sigo sozinho
lançando as sobras dele ao pássaro que nasce todas as manhãs dentro de mim...e abro a mão,
na espera paciente de ver o mesmo e sempre nascente pássaro pousar sobre ela...
Luiz Dutra - novembro/2011
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