Nasci no meio dia de um ponto,
Final de gravidez,
Final de espera.
Acolhido nos braços,
Sorri,
Risos de reticências,
De quem será?
O que serão?
Quem serei?
Depois o choro,
As manhãs
as manhas
e por início,
a caminhada
que me levou a estar
no presente,
contendo o passado
e acenando,
nas noites que durmo,
para o futuro que nasce nas minhas mãos
e se estica por todo o longo dia até novamente voltar a dormir...
Luiz Dutra - novembro/2011
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