Na noite que surge
no sono que chega
nas hora que já se foram
dentro dos olhos meus
e nas asas das aves que por aqui passarão
existe ainda
o desejo
desejo de ser inteiro
inteiro como o grande ponteiro,
que vai rodopiando e marcando apenas as horas cheias...
Luiz Dutra/setembro/2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
O sol na janela,
a janela aberta aos quatro ventos
e todos os ventos varrendo a casa.
O sol,
a luz descendo sobre todos,
todos sorrindo,
sonhando,
esperando,
vivendo e se deixando ser a janela,
aberta para o novo,
até que nos tornemos esse novo
mesmo que o sol já se tenha ido...
Luiz Dutra - setembro/2011
a janela aberta aos quatro ventos
e todos os ventos varrendo a casa.
O sol,
a luz descendo sobre todos,
todos sorrindo,
sonhando,
esperando,
vivendo e se deixando ser a janela,
aberta para o novo,
até que nos tornemos esse novo
mesmo que o sol já se tenha ido...
Luiz Dutra - setembro/2011
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Abre-se as cortinas,
meus olhos percorrem o teatro inteiro,
Ele me olha do centro da plateia;
Engasgo,
tremo,
esqueço parte da fala
e calo...
As luzes se acendem,
alguém da plateia grita;
a espera...
O coração salta no peito,
o medo salta aos olhos
e olho para Ele que acena...
As pernas tremem,
as mãos vertem água,
a boca seca
e porque não recordo o que deveria falar,
fazer
ou, se fosse, e lembrasse,
que dança deveria dançar,
fecho meus olhos,
ordeno as pernas que me levem para trás das cortinas...
... elas começam a obedecer a ordem dada,
porém antes que se complete o passo,
dou mais uma olhada para a plateia muda,
numa ansiosa espera
e respiro como a pedir desculpas,
depois busco por Ele...
E Ele já não mais esta...
...já ao meu lado,
Ele estica suas mãos e me puxa...
...Por conta da coragem que Ele me inspira,
renascem as minhas lembranças,
seguro firme nas Suas mãos
e rodopiamos pelo teatro mundo,
dançando a valsa da Vida.
Luiz Dutra - setembro/2011
meus olhos percorrem o teatro inteiro,
Ele me olha do centro da plateia;
Engasgo,
tremo,
esqueço parte da fala
e calo...
As luzes se acendem,
alguém da plateia grita;
a espera...
O coração salta no peito,
o medo salta aos olhos
e olho para Ele que acena...
As pernas tremem,
as mãos vertem água,
a boca seca
e porque não recordo o que deveria falar,
fazer
ou, se fosse, e lembrasse,
que dança deveria dançar,
fecho meus olhos,
ordeno as pernas que me levem para trás das cortinas...
... elas começam a obedecer a ordem dada,
porém antes que se complete o passo,
dou mais uma olhada para a plateia muda,
numa ansiosa espera
e respiro como a pedir desculpas,
depois busco por Ele...
E Ele já não mais esta...
...já ao meu lado,
Ele estica suas mãos e me puxa...
...Por conta da coragem que Ele me inspira,
renascem as minhas lembranças,
seguro firme nas Suas mãos
e rodopiamos pelo teatro mundo,
dançando a valsa da Vida.
Luiz Dutra - setembro/2011
quarta-feira, 28 de setembro de 2011
Linha,
reta,
casa incerta
acerto
desaperto,
morto
faço alinhavos,
descosturo
aperto e alinhavo
depois me descosturo...
Sou,
som
silêncio
e noite
meu existir soturno...
Ando
cabeça para baixo,
pernas para o ar
braços agitados,
barriga vazia,
cabeça cheia
vida vazia
minhas ideias dentro dela...
Lua
nova
cheia
crescente quase nunca
minguante
existência
minha...
Novamente
aguardo,
guardo
sobras
meus pedaços no tempo-armário..
Alinhavo,
recosturo
revisito
visto
não gosto...
roupa
nova
existir
reinventar
nudez
viver
redesenhar
alinhavar
e
recriar
Ver
sentir...
...para voltar
vestir
insistir no costurar
ser,
estar
vida...
...viver...
...alinhavar...
.
Luiz Dutra - setembro/2011
reta,
casa incerta
acerto
desaperto,
morto
faço alinhavos,
descosturo
aperto e alinhavo
depois me descosturo...
Sou,
som
silêncio
e noite
meu existir soturno...
Ando
cabeça para baixo,
pernas para o ar
braços agitados,
barriga vazia,
cabeça cheia
vida vazia
minhas ideias dentro dela...
Lua
nova
cheia
crescente quase nunca
minguante
existência
minha...
Novamente
aguardo,
guardo
sobras
meus pedaços no tempo-armário..
Alinhavo,
recosturo
revisito
visto
não gosto...
roupa
nova
existir
reinventar
nudez
viver
redesenhar
alinhavar
e
recriar
Ver
sentir...
...para voltar
vestir
insistir no costurar
ser,
estar
vida...
...viver...
...alinhavar...
.
Luiz Dutra - setembro/2011
A Lady dança sob a luz da lua,
a rua é deserta
a casa, agora é incerta
assim como o sorriso,
memórias,
recordações e abraços,
que agora são outros,
de nova forma
de outros braços
de novos conhecidos antigos...
A Lady assoma-se ao tempo findo
e finda sua existência cobrindo o olhar
para avaliar-se,
rever-se,
conhecer-se
caber-se realmente em si
para assim,
seguir solitariamente a luz que a buscou,
a vida de outra maneira
e escrever nova história
na eterna existência que por si,
embora engane,
jamais cessa...
deixemos a Lady partir,
dançar sob a luz,
chegar,
Ser
Estar
eternizar-se
e apenas permanecer em nós como fosse o sol,
que embora nasça todos os dias,
não pode permanecer dia inteiro...
...a não ser nas noites que dele lembramos...
Luiz Dutra - setembro/2011
P/ Lady Osnilda, que partiu junto ao nascer do sol de ontem (27/09-2011)
a rua é deserta
a casa, agora é incerta
assim como o sorriso,
memórias,
recordações e abraços,
que agora são outros,
de nova forma
de outros braços
de novos conhecidos antigos...
A Lady assoma-se ao tempo findo
e finda sua existência cobrindo o olhar
para avaliar-se,
rever-se,
conhecer-se
caber-se realmente em si
para assim,
seguir solitariamente a luz que a buscou,
a vida de outra maneira
e escrever nova história
na eterna existência que por si,
embora engane,
jamais cessa...
deixemos a Lady partir,
dançar sob a luz,
chegar,
Ser
Estar
eternizar-se
e apenas permanecer em nós como fosse o sol,
que embora nasça todos os dias,
não pode permanecer dia inteiro...
...a não ser nas noites que dele lembramos...
Luiz Dutra - setembro/2011
P/ Lady Osnilda, que partiu junto ao nascer do sol de ontem (27/09-2011)
O sol,
a janela,
a porta aberta
o dia novo
as mãos na maçaneta
a vida lá fora
meus pensamentos mudos,
meus desejos cegos
minh'alma cega
meus olhos abertos
a dúvida
a melancolia
a vacilante coragem
os pássaros ensinando liberdade
borboletas surgindo,
perfumes sendo sentido
meus sentidos sendo rebuscados
e entre eu e tudo isto
me surge ela com seu sorriso...
então esqueço de eu
entrego-me ao dia
para ser feliz por ela
e por fim,
acabo por também sorrir
abro a porta,
as asas
para voarmos azuis passarinhos
pelo espaço deste novo dia.
Luiz Dutra - setembro/2011
a janela,
a porta aberta
o dia novo
as mãos na maçaneta
a vida lá fora
meus pensamentos mudos,
meus desejos cegos
minh'alma cega
meus olhos abertos
a dúvida
a melancolia
a vacilante coragem
os pássaros ensinando liberdade
borboletas surgindo,
perfumes sendo sentido
meus sentidos sendo rebuscados
e entre eu e tudo isto
me surge ela com seu sorriso...
então esqueço de eu
entrego-me ao dia
para ser feliz por ela
e por fim,
acabo por também sorrir
abro a porta,
as asas
para voarmos azuis passarinhos
pelo espaço deste novo dia.
Luiz Dutra - setembro/2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
A flor no jardim descolorido,
o descolorido jardim sumindo
e indo para dentro da flor
A flor em regressão,
agora jaz a flor,
renasce outra vez na forma inicial :
botão!
colocas tua mão no azul,
espalhas teu perfume no ar,
mil pássaros nascem da entranha terra,
revoando sobre tu
enquanto tu, borboleta,
voas circulando o botão...
E volta ao jardim a cor,
surge teus olhos no céu
o coração da terra pulsa
e tu já não mais és botão,
agora, outra vez,
te tornas flor...
Luiz Dutra - setembro/2011
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
Vieste de longe,
e ao longe ouvi teus passos...
Passeastes pelo mesmo e antigo jardim,
sentaste na mesma calçada,
olhaste o céu, como se fosse manhã bem cedo;
Chegaste de leve,
brisa que vem e refresca as lembranças,
dormiste ao meu lado,
disseste-me coisas
e as coisas que tinha a dizer-te voaram da minha boca tal qual assustados pássaros...
Então paraste em frente a porta,
olhaste a lua,
miraste as estrelas,
molhaste as rosas com as ondas que bramiam nos olhos teus e paraste...
Incerta olhaste novamente o céu,
depois as estrelas,
tirastes do azul, um pouco dos olhos teus e pendurastes na minha janela,
miraste tu mesma diante do espelho do que és agora,
e sem mais,retornaste novamente ao jardim e a porta
sempre rezando tua reza de querer voltar...
Enquanto eu te seguia sem sair do lugar,
a porta se abriu e tu,
por instantes,
desapareceste dos meus olhos reais...
Com outros que desconhecia ter,
te vi adentrar o quarto,
afagar docemente os cabelos dela
depois
beijaste a mesma menina que aqui deixaste
como se parida fosse do corpo teu
e
sumiste na noite...
na hora já tarde em que eu dormia...
Luiz Dutra - setembro/2011
e ao longe ouvi teus passos...
Passeastes pelo mesmo e antigo jardim,
sentaste na mesma calçada,
olhaste o céu, como se fosse manhã bem cedo;
Chegaste de leve,
brisa que vem e refresca as lembranças,
dormiste ao meu lado,
disseste-me coisas
e as coisas que tinha a dizer-te voaram da minha boca tal qual assustados pássaros...
Então paraste em frente a porta,
olhaste a lua,
miraste as estrelas,
molhaste as rosas com as ondas que bramiam nos olhos teus e paraste...
Incerta olhaste novamente o céu,
depois as estrelas,
tirastes do azul, um pouco dos olhos teus e pendurastes na minha janela,
miraste tu mesma diante do espelho do que és agora,
e sem mais,retornaste novamente ao jardim e a porta
sempre rezando tua reza de querer voltar...
Enquanto eu te seguia sem sair do lugar,
a porta se abriu e tu,
por instantes,
desapareceste dos meus olhos reais...
Com outros que desconhecia ter,
te vi adentrar o quarto,
afagar docemente os cabelos dela
depois
beijaste a mesma menina que aqui deixaste
como se parida fosse do corpo teu
e
sumiste na noite...
na hora já tarde em que eu dormia...
Luiz Dutra - setembro/2011
Acordo sem dormir,
durmo sem acordar;
enquanto a incoerência saudável revela o desvelo em si,
arranco de mim os capins,
planto outras palavras,
escrevo outras razões,
acordo novos acordes
e danço à beira do caos...
Durmo ao meio dia,
levando pra dentro do sono o sonho,
explodem bolhas coloridas,
as bolhas de sabão do que desejo
e sopro meus pensamentos,
e calo em mim a língua
e cerro meus olhos,
aflito de amor e dor,
buscando entender as coisas
que dormem fora de mim...
Acordo a meia noite,
explodem tantas ideias,
corro para o papel,
como a correr medroso,
simplesmente para o colo teu...
E durmo outra vez por fora,
enquanto os olhos de dentro espreitam aflitos
aquilo que chamam fantasmas
e neste vai e vem de palavras
foge de mim a saudade,
teus olhos invadem os meus,
e durmo nos braços teus...
Luiz Dutra - setembro/2011
durmo sem acordar;
enquanto a incoerência saudável revela o desvelo em si,
arranco de mim os capins,
planto outras palavras,
escrevo outras razões,
acordo novos acordes
e danço à beira do caos...
Durmo ao meio dia,
levando pra dentro do sono o sonho,
explodem bolhas coloridas,
as bolhas de sabão do que desejo
e sopro meus pensamentos,
e calo em mim a língua
e cerro meus olhos,
aflito de amor e dor,
buscando entender as coisas
que dormem fora de mim...
Acordo a meia noite,
explodem tantas ideias,
corro para o papel,
como a correr medroso,
simplesmente para o colo teu...
E durmo outra vez por fora,
enquanto os olhos de dentro espreitam aflitos
aquilo que chamam fantasmas
e neste vai e vem de palavras
foge de mim a saudade,
teus olhos invadem os meus,
e durmo nos braços teus...
Luiz Dutra - setembro/2011
Sonâmbulo,
vou à janela dos olhos teus
Abro-as devagar e espio...
Vejo-te sentada,
o sofá onde te sentas é verde,
há flores em teus cabelos,
na televisão ligada passa um filme,
filme que ainda ninguém filmou...
Lês silenciosamente a poesia que ainda não escrevi
enquanto no rádio toca a nossa canção,
canção que não lembramos...
Tu,
lentamente levantas e te diriges à cozinha
trazes do rosto um sorriso
e nas mãos duas taças...
Tu as enches de suco,
suco de ilusão
e as abandonas sobre a mesa
e deliras,
e danças,
e balanças tuas mãos num aceno nulo de intenção...
Miras minha foto no porta retrato à tua frente,
esticas tuas mãos, trazendo-o para junto do teu peito...
Meu coração pulsa,
meu corpo desperta,
o vento,
como um sopro saído de teus lábios,
invade meu quarto...
Faz frio,
e sou sozinho...
Então fecho a janela,
janela dos olhos meus e adormeço,
adormeço tranquilamente,
nos braços ilusoriamente teus...Luiz Dutra - setembro/2011
vou à janela dos olhos teus
Abro-as devagar e espio...
Vejo-te sentada,
o sofá onde te sentas é verde,
há flores em teus cabelos,
na televisão ligada passa um filme,
filme que ainda ninguém filmou...
Lês silenciosamente a poesia que ainda não escrevi
enquanto no rádio toca a nossa canção,
canção que não lembramos...
Tu,
lentamente levantas e te diriges à cozinha
trazes do rosto um sorriso
e nas mãos duas taças...
Tu as enches de suco,
suco de ilusão
e as abandonas sobre a mesa
e deliras,
e danças,
e balanças tuas mãos num aceno nulo de intenção...
Miras minha foto no porta retrato à tua frente,
esticas tuas mãos, trazendo-o para junto do teu peito...
Meu coração pulsa,
meu corpo desperta,
o vento,
como um sopro saído de teus lábios,
invade meu quarto...
Faz frio,
e sou sozinho...
Então fecho a janela,
janela dos olhos meus e adormeço,
adormeço tranquilamente,
nos braços ilusoriamente teus...Luiz Dutra - setembro/2011
Guardei as lembranças,
engavetei as saudades,
varri o passado,
rabisquei a data, hoje,ali ,
no calendário
e acendi um cigarro...
Tranquei a velha porta ,
estiquei outros tapetes,
pintei de nova cor a casa
e traguei meu cigarro...
acendi as luzes,
luzes de fora,
luzes de dentro,
lavei a roupa do ontem
e baforei alegrias
na fumaça do meu cigarro
e sozinho,
ri do gato que pulava
na gaiola do meu pensamento
procurando a porta da liberdade.
Então,
apaguei meu cigarro...
Luiz Dutra - setembro/2011
engavetei as saudades,
varri o passado,
rabisquei a data, hoje,ali ,
no calendário
e acendi um cigarro...
Tranquei a velha porta ,
estiquei outros tapetes,
pintei de nova cor a casa
e traguei meu cigarro...
acendi as luzes,
luzes de fora,
luzes de dentro,
lavei a roupa do ontem
e baforei alegrias
na fumaça do meu cigarro
e sozinho,
ri do gato que pulava
na gaiola do meu pensamento
procurando a porta da liberdade.
Então,
apaguei meu cigarro...
Luiz Dutra - setembro/2011
Amar,
o amor em si
enfim
até que baste
apenas e tão somente o instante de simplesmente sentir...
Amar,
em vão
cada lacuna tua,
cada miséria minha
cada página que viro deste meu existir...
Amar,
simplesmente
sem conjugar o verbo,
sem o som pronunciado,
sem a própria palavra que o define
e tornar-se ele,
por fim...
...e guarda o amar,
sendo já o amor,
enfim...
Luiz Dutra - setembro/2011
o amor em si
enfim
até que baste
apenas e tão somente o instante de simplesmente sentir...
Amar,
em vão
cada lacuna tua,
cada miséria minha
cada página que viro deste meu existir...
Amar,
simplesmente
sem conjugar o verbo,
sem o som pronunciado,
sem a própria palavra que o define
e tornar-se ele,
por fim...
...e guarda o amar,
sendo já o amor,
enfim...
Luiz Dutra - setembro/2011
A noite lá fora,
um violino adentrando meus ouvidos,
meus olhos cerrados tua face à minha frente
e eu de frente para a estrada que segue...
...deserta...
Eu,
a noite,
meus gatos,
o som do violino
e nada mais que me resta...
A noite,
tu a rodopiar por vários momentos idos,
Niccolo Paganini,
meu coração quase mudo,
o mundo rodando
e nada mais se faz necessário para dizer aquilo tudo que já nem sei se importa...
...ou se ainda sei o que significa...
Luiz Dutra - setembro/2011
um violino adentrando meus ouvidos,
meus olhos cerrados tua face à minha frente
e eu de frente para a estrada que segue...
...deserta...
Eu,
a noite,
meus gatos,
o som do violino
e nada mais que me resta...
A noite,
tu a rodopiar por vários momentos idos,
Niccolo Paganini,
meu coração quase mudo,
o mundo rodando
e nada mais se faz necessário para dizer aquilo tudo que já nem sei se importa...
...ou se ainda sei o que significa...
Luiz Dutra - setembro/2011
domingo, 25 de setembro de 2011
A gata,
cansada da espera,
gruda olhos no velho,
pisca,
mia
e pula na cama.
o velho entende...
Desliga o PC,
desliga a televisão,
apaga a luz,
e viaja abraçado a sua gata
pelo mundo dos sonhos
enquanto escuta o pulsar do coração de sua fiel companheira-gata.
Luiz Dutra - setembro/2011
P/ VonJeslle Lady Hélddya de LuPaDu, minha inseparável e fiel companheira.
cansada da espera,
gruda olhos no velho,
pisca,
mia
e pula na cama.
o velho entende...
Desliga o PC,
desliga a televisão,
apaga a luz,
e viaja abraçado a sua gata
pelo mundo dos sonhos
enquanto escuta o pulsar do coração de sua fiel companheira-gata.
Luiz Dutra - setembro/2011
P/ VonJeslle Lady Hélddya de LuPaDu, minha inseparável e fiel companheira.
Vida,
vento,
desalinho,
pensamento;
Sonho longe
eu aqui,
louco;
perto,
dentro,
ausente,
fora,
inteiro e
pela metade
ou
inexistente...
Imagens,
memórias,
fotos,
fatos,
passado,
futuro,
na estante,
guardado,
o meu presente...
Hojes,
ontens,
amanhãs
Tudo isto,
que é na eternidade,
nada
pendurados no cabide do tempo...
... e os tics e tacs não cessam,
nunca param,
nunca calam,
no relógio pendurado na parede do mundo,
que é a alma de todos,
seres existentes...
ou seriam inexistentes???
Luiz Dutra - setembro/2011
vento,
desalinho,
pensamento;
Sonho longe
eu aqui,
louco;
perto,
dentro,
ausente,
fora,
inteiro e
pela metade
ou
inexistente...
Imagens,
memórias,
fotos,
fatos,
passado,
futuro,
na estante,
guardado,
o meu presente...
Hojes,
ontens,
amanhãs
Tudo isto,
que é na eternidade,
nada
pendurados no cabide do tempo...
... e os tics e tacs não cessam,
nunca param,
nunca calam,
no relógio pendurado na parede do mundo,
que é a alma de todos,
seres existentes...
ou seriam inexistentes???
Luiz Dutra - setembro/2011
Abri meus olhos-janela,
as lembranças que guardo acenavam...
Acenam apenas para ela;
E ela se escondia
e voltava
e brincava
para se deixar brilhar,
e brilha na linha no tempo;
e por que ainda há tempo,
abri também a porta do meu coração
e percebi:
teu já é o sangue que o faz pulsar,
e pulsa, brincando,
pulando cordas junto a menina,
menina dos olhos meus...
Luiz Dutra - setembro/2011
Viajo por dentro,
do dentro que escondo fora ...
E eu que me ausento,
abro malas de sonhos,
acordo risonho
e gargalho no ponto onde me espero...
E sei que me esperarei no fim da viagem
vendo o sol desenhado pelas sombras dos passos meus,,,
Desse modo,
iniciarei a viagem por fora,
o fora que escondo dentro...
Luiz Dutra - setembro/2011
do dentro que escondo fora ...
E eu que me ausento,
abro malas de sonhos,
acordo risonho
e gargalho no ponto onde me espero...
E sei que me esperarei no fim da viagem
vendo o sol desenhado pelas sombras dos passos meus,,,
Desse modo,
iniciarei a viagem por fora,
o fora que escondo dentro...
Luiz Dutra - setembro/2011
Ontem sai...
porque tudo era
noite vazia,
casa repleta...
Gatos que já não miam,
Pássaros sem mais saber voar...
Sonhando,
hoje é que retornei...
...dançando na chuva que cai,
abanando minhas mãos
e deixando que meus braços
abracem teus olhos,
azuis,
pendurados na memória minha...
Luiz Dutra - setembro/2011
porque tudo era
noite vazia,
casa repleta...
Gatos que já não miam,
Pássaros sem mais saber voar...
Sonhando,
hoje é que retornei...
...dançando na chuva que cai,
abanando minhas mãos
e deixando que meus braços
abracem teus olhos,
azuis,
pendurados na memória minha...
Luiz Dutra - setembro/2011
Tenho olhos de lua,
metade na minha,
a outra na face tua.
E tua é minha alegria...
Nossa casa é feita de sonho,
repleta de flores,
com as cores que invento todos os dias.
E,
enquanto os dias nascem,
Elas crescem e se reproduzem,
tal qual as horas
no relógio na ausência tua...
Meus sonhos estão na lua
e tua é a fantasia que me faz sempre continuar,
imensamente,
neste céu azul inventado,
para que no real céu cinzento,
meu rio não deságue sobre a foto tua...
Luiz Dutra - setembro/2011
metade na minha,
a outra na face tua.
E tua é minha alegria...
Nossa casa é feita de sonho,
repleta de flores,
com as cores que invento todos os dias.
E,
enquanto os dias nascem,
Elas crescem e se reproduzem,
tal qual as horas
no relógio na ausência tua...
Meus sonhos estão na lua
e tua é a fantasia que me faz sempre continuar,
imensamente,
neste céu azul inventado,
para que no real céu cinzento,
meu rio não deságue sobre a foto tua...
Luiz Dutra - setembro/2011
O mar infinito,
o barco,
o ir e vir do tempo,
o remo-pensamento
e o corpo...
Raios de sol,
azul brilhante,
sentimentos-peixes
entre algas verdes e sonhos rosas,
tudo povoando o divino eterno instante,
neste instante de estar
para eternamente Ser...
...e passarinhos rosas voavam
alargando teu sorriso azul...
...acalmando meu revolto mar de saudade...
Luiz Dutra - setembro/2011
o barco,
o ir e vir do tempo,
o remo-pensamento
e o corpo...
Raios de sol,
azul brilhante,
sentimentos-peixes
entre algas verdes e sonhos rosas,
tudo povoando o divino eterno instante,
neste instante de estar
para eternamente Ser...
...e passarinhos rosas voavam
alargando teu sorriso azul...
...acalmando meu revolto mar de saudade...
Luiz Dutra - setembro/2011
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