Linha,
reta,
casa incerta
acerto
desaperto,
morto
faço alinhavos,
descosturo
aperto e alinhavo
depois me descosturo...
Sou,
som
silêncio
e noite
meu existir soturno...
Ando
cabeça para baixo,
pernas para o ar
braços agitados,
barriga vazia,
cabeça cheia
vida vazia
minhas ideias dentro dela...
Lua
nova
cheia
crescente quase nunca
minguante
existência
minha...
Novamente
aguardo,
guardo
sobras
meus pedaços no tempo-armário..
Alinhavo,
recosturo
revisito
visto
não gosto...
roupa
nova
existir
reinventar
nudez
viver
redesenhar
alinhavar
e
recriar
Ver
sentir...
...para voltar
vestir
insistir no costurar
ser,
estar
vida...
...viver...
...alinhavar...
.
Luiz Dutra - setembro/2011
Nenhum comentário:
Postar um comentário