Dentro do corpo,
louco,
ando adormecido;
e porque lembrar
dos sonhos que já morreram
e daqueles que já não tenho
cansa meu existir,
deixo-me dentro do mundo
e retorno louco de sono
para dentro do velho corpo,
querendo sempre reinventar o que não existe
e amordaçando a alma para as coisas que,
já mortas,
ressuscitam sempre dentro da minha louca mente-cabeça...
Luiz Dutra - setembro/2011-
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