Fechei a porta,
deixei aberta a janela,
janela dos olhos meus
e meus também eram tuas lembranças,
teus olhos,
teus sorrisos,
teu estar,
estar sempre ao lado,
lado de qualquer lado,
estar
e ser
em qualquer lugar...
Abri o livro dos dias,
dias que já se foram,
li algumas páginas
e as letras sumiam aos poucos,
aos poucos também desaparecias
e ias formando o azul,
o lindo azul do céu...
Fechando a janela,
janela dos olhos meus,
senti que chovia,
e que mesmo chovendo aqui dentro,
ainda assim tu estas presente,
no ausente presente meu...
...E sorri para a borboleta azul que vagava,
adejando feliz do lado de fora da vidraça dos olhos meus...
Luiz Dutra - setembro/2011
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