quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Deixo-me ser passarinho,
deixo-me ser lua,
e sol,
e noite
e dia
e luz
e escuro
e rua
e casa e todas as portas abertas...
Deixo-me ser borboleta,
deixo-me ser flor,
e cor
e som
e silêncio
e perfume
e deslumbrados olhos,
escancaradamente abertos para ver-te voltar...
Deixo-me ser sorriso
e choro
e lágrimas
e colo
e braços
e super homem que te protege da criptonita-mãe;
Deixo-me ser o que quiseres,
desde que sejas para sempre
minha eterna Cinderela
e linda
e bela
e doce
e habitante dos olhos
e do coração meu
pois que sem a Cinderela-habitante,
a casa desmorona-se
e morre a mão que a pode abrir....

Luiz Dutra - setembro/2011

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