A Lady dança sob a luz da lua,
a rua é deserta
a casa, agora é incerta
assim como o sorriso,
memórias,
recordações e abraços,
que agora são outros,
de nova forma
de outros braços
de novos conhecidos antigos...
A Lady assoma-se ao tempo findo
e finda sua existência cobrindo o olhar
para avaliar-se,
rever-se,
conhecer-se
caber-se realmente em si
para assim,
seguir solitariamente a luz que a buscou,
a vida de outra maneira
e escrever nova história
na eterna existência que por si,
embora engane,
jamais cessa...
deixemos a Lady partir,
dançar sob a luz,
chegar,
Ser
Estar
eternizar-se
e apenas permanecer em nós como fosse o sol,
que embora nasça todos os dias,
não pode permanecer dia inteiro...
...a não ser nas noites que dele lembramos...
Luiz Dutra - setembro/2011
P/ Lady Osnilda, que partiu junto ao nascer do sol de ontem (27/09-2011)
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